Nine Lies About Work

“A cultura da sua organização é a chave para o sucesso. O planeamento estratégico é essencial. As competências das pessoas devem ser avaliadas e as suas fraquezas reforçadas. Os colaboradores querem feedback ”. Estas podem parecer verdades básicas, mas no entanto são mentiras. Estas ideias e práticas estão tão infiltradas no mundo dos negócios que são vistas como verdades que as empresas devem seguir, mesmo quando seria mais sensato abandoná-las. Este livro explora como se devem criar e liderar grandes equipas, deixando para trás algumas destas práticas que se tornaram universais nos locais de trabalho, e apela o leitor para encarar estas realidades de outra forma.

Os seus dois autores, Marcus Buckingham (guru e autor de best-sellers) e Ashley Goodall (responsável pela equipa de Liderança e Inteligência da Cisco) defendem a criação de uma liderança da força de trabalho empática e ética. As suas investigações, que avaliaram a experiência e a satisfação no trabalho diário, revelam que existem mais variações dentro das empresas do que entre empresas e que a rotatividade de pessoal pode ser antecipada em função da equipa e não em função da empresa. Um dos muitos exemplos retratados são os objetivos de vendas, que os autores defendem que limitam o desempenho dos top performers, pois estes tendem a diminuir os seus esforços quando o objetivo foi atingido. Para aqueles que não conseguem atingir as metas, isso cria mais pressão, que pode levar a comportamentos antiéticos e fraudulentos, para se conseguirem números arbitrários.Através de histórias envolventes estes autores revelam neste livro as verdades essenciais que os líderes de “pensamento livre” assumem na prática:

1) A força e a coesão de uma equipa (não a cultura da empresa) são o mais importante;

2) É preciso menos foco no planeamento descendente e investir mais em fornecer à equipa inteligência confiável em tempo real;

3) Em vez de tentar alinhar os objetivos das pessoas, é importante alinhar o sentido de propósito e significado dos colaboradores;

4) As pessoas não querem feedback constante, querem atenção com valor.

5) Reconhecer a singularidade de cada indivíduo, comprova que isso é essencial em todas as organizações saudáveis.

O papel dos líderes de “pensamento livre” consiste em reconhecer o poder e a beleza da singularidade individual dos colaboradores. Estes líderes sabem que os padrões emergentes são mais valiosos do que a sabedoria aprendida e que as evidências são mais fortes do que os dogmas.

As 9 Mentiras sobre o trabalho